Conheça os princípios da contabilidade

Os Princípios Contábeis aplicados ao dia a dia da empresa

 

Os Princípios Contábeis simbolizam a essência das doutrinas da Ciência Contábil, e são aplicados diretamente no objeto da ciência contábil: o Patrimônio. Segundo a legislação contábil, os princípios contábeis, como um todo, devem ser respeitados tanto na contabilidade aplicada ao setor privado como na contabilidade aplicada ao setor público.

E mais, a observância dos Princípios Contábeis é obrigatória no exercício da profissão contábil e suas diretrizes são consideradas legítimas perante as Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Desta forma, o contador deve conhecer a fundo a importância e a aplicação destes princípios na hora de construir a escrituração de seus clientes.

 

Quais são os princípios da Contabilidade?

Ao todo, são 7 princípios: da ENTIDADE; da CONTINUIDADE; da OPORTUNIDADE; do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL; da COMPETÊNCIA; e da PRUDÊNCIA. O Princípio da Atualização Monetária foi revogado pela Resolução CFC nº 1.282/10 e incorporado ao do Registo pelo Valor Original, como mais uma forma de atualizar os valores dos elementos do patrimônio da empresa.

 

Entenda um pouco sobre cada princípio contábil

Princípio da Entidade

Reconhece o Patrimônio da empresa como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia deste patrimônio e a necessidade da separação do patrimônio empresarial do patrimônio particular dos seus sócios, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.

Desta forma, o patrimônio da empresa não se confundir com os bens de seus sócios ou proprietários. Dentro de uma organização, esse princípio se aplica para barrar aqueles casos em que são pagas despesas pessoais dos sócios e que não têm a ver com a atividade exercida na empresa, com dinheiro do caixa ou da conta corrente jurídica.

Assim, os patrimônios se confundem e despesas não organizacionais podem compor a base de cálculo dos impostos erroneamente, o que viola as normas de contabilidade.

 

Princípio da Continuidade

Este princípio presume que a empresa continuará em operação no futuro. Portanto, a apresentação dos componentes do patrimônio leva em consideração esta afirmativa, então, a contabilidade é delineada para todo o tempo em que a empresa existir, e não apenas para um período “x” demarcado.

 

Princípio da Oportunidade  

Elucida a mensuração dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. Isto quer dizer que, toda informação incorporada à contabilidade da empresa deve ser feita de imediato ao período em que ocorreu e na extensão e valores corretos, independentemente do fato que a originou. Por exemplo: a venda de um ativo, ou recebimento de aporte, devem ser escriturados exatamente na data que ocorreram efetivamente.

 

Princípio do Registro pelo Valor Original

Este princípio determina que os itens do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda corrente nacional e independentemente do que vale no mercado atualmente. Na prática, isto vale para a compra de veículos ou imóveis, por exemplo.

 

Princípio da Competência

Determina que os lançamentos das operações sejam reconhecidos nos períodos em que ocorreram, não importando o recebimento ou pagamento. No dia a dia da empresa, esse princípio pode ser observado quando se vende um produto ou mercadoria, por exemplo. A receita deve ser reconhecida na data da venda, independentemente de o recebimento ocorrer à vista ou a prazo.

A título de informação, contrário a esse princípio, existe o Regime de Caixa (que reconhece o fato pela data de pagamento ou recebimento), porém, o uso desse regime para as demonstrações contábeis não é permitido por lei.

 

Princípio da Prudência

Este princípio determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior valor para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimonial.

O objetivo desse princípio é que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados. Exemplificando, o princípio abrange os procedimentos das provisões das perdas nos estoques, nos investimentos, nos impairments, das férias, do 13º salário, devidamente comprometidos e que afetarão ou afetaram o resultado da empresa.

 

 

Ao contrário do que muitos pensam, os princípios contábeis referidos na Resolução 750/1993 não foram abolidos, mas sim diluídos entre os CPCs e redirecionados para a Resolução 1.374/2011 – NBC TG Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil e Financeiro, que entrou em vigor a partir de 2017.

Texto original com leves alterações, retirado do site Contábeis.com.br – leia na íntegra, aqui.  

 

Conheça mais sobre a Contabilidade Inconfidência

Saiba mais sobre a história da Contabilidade Inconfidência, acessando aqui. 

 

confira as palavras mais faladas na contabilidade!

Glossário Contábil: Conheça os principais termos!

Entender melhor o Glossário Contábil é importante para você que é microempreendedor ou pequeno empresário e nem sempre entende os termos contábeis que aparecem no seu dia a dia. Por isto, a Contabilidade Inconfidência está lhe dando a oportunidade de conhecer os principais termos utilizados no cotidiano de um escritório de contabilidade.

Confira logo abaixo as palavras (de A a Z) que todo profissional de Contabilidade utiliza e que fará de você, um conhecedor na área na hora de resolver questões que envolvem a sua Contabilidade!

 

Contabilidade de A a Z:

Glossário contábil e as palavras mais usadas em nosso dia a dia!

LETRA A:  

Acionista: proprietário de uma parte das ações e patrimônio líquido de uma companhia, que pode ser majoritário (tem, pelo menos, metade do capital acionário e mais uma ação, detendo o controle da empresa) ou minoritário (tem cotas menores, sem direito a voto).

Amortização: diminuição do valor do capital aplicado na obtenção de direitos que não tenham existência física. É eliminar a dívida de forma gradativa, por meio do pagamento.

Ativo: grupo de bens e direitos da empresa, constituindo a parte positiva do patrimônio. É onde a aplicação de recursos acontece, de forma que gerem lucros para o negócio.

Ativo circulante: bens líquidos adquiridos por uma companhia, como o dinheiro em caixa ou bens, que podem ser rapidamente convertidos em capital.

Auditoria: atividade realizada pela contabilidade com o intuito de analisar as contas apresentadas nos demonstrativos e balanços financeiros com os demais registros da organização, para averiguar se os dados repassados são verdadeiros.

LETRA B:

Balanço: é a demonstração da situação financeira/econômica da instituição no período em que o balanço se refere.

Balanço patrimonial: é a demonstração contábil feita com o intuito de evidenciar, de maneira qualitativa e quantitativa, em um certo período, a posição patrimonial e financeira da empresa, por meio da relação de ativos, passivos e patrimônio líquido.

Bens: tudo que pode ser categorizado economicamente e ser alienado ou trocado.

LETRA C:

Capital social: o valor que constitui a participação dos sócios e acionistas da instituição.

Compliance: método usado para prevenir condutas ilegais dentro de uma empresa.

LETRA D:

Demonstração do Resultado do Exercício: conhecido como DRE, é um documento que reúne todos os dados necessários para identificar se a companhia teve lucro ou prejuízo em uma data específica.

Depreciação: perda de valor que os ativos tangíveis passam no decorrer dos anos, por desgaste físico ou obsolescência.

Despesas: gastos realizados com a finalidade de gerar receitas futuras.

LETRA E:

Escrituração contábil: técnica de registrar os fatos contáveis que influenciam no patrimônio da companhia, passíveis de valorização monetária.

Estoque: conjunto de produtos já obtidos que ainda não foram vendidos.

LETRA F:

Faturamento: quantia financeira adquirida pela empresa pela venda de um produto ou serviço.

Fluxo de caixa: entradas e saídas de valores do caixa.

Fisco: órgão governamental responsável pela criação de regras, cobrança dos tributos e pelo recebimento das obrigações acessórias.

LETRA G:

Ganhos: aumentos econômicos indiferentes da natureza de faturamento.

Gestão contábil: é o uso das informações propiciadas pela contabilidade da companhia, com o objetivo de tornar a tomada de decisão mais estratégica e correta.

LETRA H:

Holding: empresa que tem como atividade principal a participação acionária em uma ou mais instituições (compra parte de outra). É a investidora.

LETRA I:

Impostos: montante sobre ganhos e operações pagas ao governo para a manutenção dos bens e atividades públicas.

Inadimplência: falta de cumprimento das condições definidas em um contrato. Usado para indicar a falta de pagamento no prazo estipulado. Termo apontado para situações em quem a pessoa deve, mas não honra com sua responsabilidade.

Investimentos: recursos, normalmente econômicos, aplicados em sociedades e em direitos de qualquer natureza.

Isenção fiscal: é a ação de alguns governos de deixar de cobrar certos impostos de determinados agentes, tanto pessoas físicas como jurídicas.

LETRA J:

Juros: quantias cobradas sobre compras parceladas e empréstimos cedidos por instituições financeiras e comércios.

LETRA L:

Lançamento: ato administrativo que busca liquidar a obrigação tributária, por meio da detecção do fato gerador ocorrido, identificação do sujeito passivo, apuração da base de cálculo e aplicação da alíquota.

Lucro: quando as receitas são maiores que as despesas da organização.

LETRA M:

Margem de contribuição: é a parte do faturamento que sobra depois da retirada do montante relativo aos gastos variáveis, que será usado para pagar despesas fixas.

LETRA N:

Nota fiscal: documento emitido pelo prestador de serviço ao consumidor, para pagamento ou comprovação da transação.

Nota promissória: título de dívida onde a pessoa se compromete a quitar um certo valor em dinheiro em um prazo estipulado.

LETRA O:

Obrigações: dívidas e obrigações com terceiros de qualquer natureza.

Obrigações acessórias: informações exigidas pelo Fisco às companhias. Tem o objetivo de cruzar dados para identificar fraude ou sonegação.

LETRA P:

Passivo circulante: obrigações que deverão ser pagas ao longo do exercício seguinte, por exemplo, empréstimos, contas, títulos, salários, dentre outros.

Patrimônio: bem que pertencem à instituição, com a soma de seus valores.

Planejamento tributário: analise minuciosa de quais estratégias a empresa precisa tomar para pagar o mínimo possível de impostos em conformidade com a lei.

Princípios contábeis: normas usadas como premissas básicas sobre as ações praticadas pela contabilidade.

LETRA R:

Receita bruta: valores recebidos pela venda de produtos ou serviços prestados sem a ocorrência de descontos ou abatimentos.

Regime tributário: maneira como a empresa será tributada ao longo do ano-calendário. Entre as opções existentes está o Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real.

Rentabilidade: ganha ou perda de capital ocorrida em um investimento, influenciados pela variação do preço de título financeiro ou pelo recebimento de uma renda originária da posse do bem, por exemplo, aluguel.

LETRA S:

Substituição tributária: é o regime no qual a responsabilidade pelo recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) é atribuída somente ao responsável pela primeira etapa da cadeia produtiva (geralmente a indústria).

Superávit: conceito utilizado para apontar o saldo positivo de transações financeiras de caixa e bancos.

LETRA T:

Taxa: quantia fixa cobrada por instituições ou pelo governo para um fim estabelecido, como as taxas de coleta de lixo.

Tempestividade: ato de entregar as demonstrações contábeis dentro do prazo adequado para a decisão.

Tributos: valores financeiros cobrados pelo estado, que abrange os impostos, taxas e contribuições.

LETRA U:

Unidade geradora de caixa: grupo de ativos identificados que propicia entradas e saídas que, na maioria dos casos, são independentes de entradas e caixas de outros grupos de ativos.

LETRA V:

Valor agregado: montante adicional que adquire os bens e serviços a serem transformados ao longo do processo produtivo.

Valor contábil: valor de um ativo ou passivo identificado no balanço patrimonial.

 

 

Agora que você conheceu um pouco mais sobre o significado de cada palavra do universo contábil, pratique com seu contador! Ah, não tem um escritório de contabilidade ainda e precisa resolver assuntos sobre a saúde financeira da sua empresa ou questões trabalhistas, fiscais e tributárias? Converse com a gente!

O link para conhecer mais sobre os serviços contábeis da Contabilidade Inconfidência estão aqui. E você ainda pode falar com a gente pelo whatsapp, em um atendimento rápido e fácil. É só mandar uma mensagem no box da nossa atendente online e pronto! Em breve a gente te responde e o orientamos no que mais precisa.

Fonte de pesquisa: site https://blog.jfgranja.com.br/

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você já conhece a contabilidade inconfidência?

Você conhece o método 50-30-20?

Início de ano, contas extras chegando e um planejamento a ser feito para que seu 2021 não exceda o orçamento estipulado. O método 50-30-20 possui como objetivo orientar as pessoas em relação ao seu orçamento mensal.

Quando você recebe seu salário (ou faturamento mensal, como exemplo – para MEI) é preciso estabelecer um limite de gastos mensais para três principais áreas listadas abaixo.

 

Na imagem, nós aplicamos:

  1. 20% para investir (no seu futuro)
  2. 30% para inovar (na medida certa) e
  3. 50% para incrementar (aquilo que pode ser melhorado).

 

O primeiro passo para colocar a regra 50 30 20 em prática é identificar qual é a sua renda. Para isso, faça o cálculo da sua renda líquida, subtraindo todos os descontos e impostos da sua renda bruta. Como exemplo, ganho R$ 10.000 e tenho R$ 3.000 em descontos. Então, minha renda líquida é de R$ 7.000

 

Depois de fazer esse cálculo, identifique e faça o registro de todos os seus gastos mensais. Se você possui habilidades em excel, faça em uma planilha. Se não tem, escreva em um caderno de anotações e se você é tecnológico, busque um aplicativo de controle financeiro em sua loja de aplicativos.

Terminado o controle, é a hora de classificar cada um desses gastos. Para isso, habilite as 3  categorias do método 50-30-20:

  1. gastos fixos e essenciais;
  2. gastos variáveis;
  3. e objetivos financeiros.

 

Como funciona o método 50-30-20:

Para se organizar mensalmente, você precisa direcionar cerca de 50% da sua renda para bancar seus “gastos fixos e essenciais”.  Já suas despesas variáveis com “estilo de vida” devem representar até 30% da renda. Por fim, 20% da renda devem ser destinadas a “prioridades financeiras”.

 

Gastos fixos e essenciais (50%)

Metade do seu orçamento deve ser destinado às contas essenciais e obrigatórias. Falando de uma maneira simples e objetiva, você deve direcionar 50% do que recebe em coisas indispensáveis, como gastos com alimentação, aluguel, contas de luz e água, escola das crianças, pagamento a fornecedores e funcionários, internet, entre outros itens.

Para entender o que é essencial, você pode fazer o seguinte exercício e se perguntar: esse mesmo gasto seria necessário se meu estilo de vida fosse outro? Se a resposta for sim, considere-o com um gasto necessário.

 

Despesas variáveis (30%)

Essa é a parte do orçamento que deve ser destinada aos desejos pessoais. Nesse grupo, entram despesas como passeios, idas a restaurantes e viagens, por exemplo. Essa é a categoria mais pessoal e a que mais varia, já que cada pessoa entende quais são os seus desejos e estilo de vida.

Mesmo que muitas pessoas pensem que essa categoria não seja relevante, é importante proporcionar momentos de lazer e de bem-estar. Uma mente descansada traz benefícios para sua produtividade e consequentemente, novas ideias e projetos, que podem ser pessoais ou profissionais. Por isso é fundamental prever isso no seu orçamento mensal e destinar essa porcentagem da sua renda para você mesmo.

 

Objetivos financeiros (20%)

A última fatia do seu salário ou faturamento deve ser destinada para algum objetivo financeiro, que chamaremos aqui de investimento: pode ser a quitação de dívidas (caso você tenha), investimento em alguma carteira de investimento ou na sua reserva de emergência. Quando falamos em reserva de emergência, muitas pessoas não sabem como cria-la e é por isto que é preciso pensar no hoje, mas com objetivo no futuro.

 

Esperamos que você tenha gostado do nosso artigo e aprendido um pouco sobre o método 50-30-20. Ele é simples e fácil de ser feito. O importante é você manter a disciplina e não gastar, em hipótese alguma, mais do que ganha e nem abusar do cartão de crédito.

Quer saber mais sobre os 7 erros de Contabilidade que as pessoas mais cometem? É só clicar neste artigo que preparemos para você:  7 erros de contabilidade que você não deve cometer!

 

Conheça a fonte da nossa pesquisa! 

A fonte da nossa pesquisa para este artigo foi o site da escola de negócios Conquer.  Conheça a escola (clicando neste link) e se atualize com planilhas e e-books disponíveis pela escola, que são muito úteis para quem deseja se destacar no mercado.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Conquer em parceria com o Datacenso, 7 em cada 10 brasileiros não têm um bom planejamento financeiro, essa falta de organização impacta diretamente o bolso dessas pessoas: segundo a mesma pesquisa, 67% dos brasileiros estão endividados.